A Defesa Civil Estadual e a REER-PR (Rede Estadual de Emergência de Radioamadores) realizou na manhã deste sábado um simulado que envolveu radioamadores voluntários de todo o estado. A ação ocorreu em comemoração ao dia do radioamador, que é celebrado no dia 05 de novembro.

Durante a atividade, a coordenação geral do exercício foi montada na sede da Defesa Civil Estadual, de onde recebia as mensagens transmitidas pelas equipes de cada regional. A supervisão de cada região ficou responsável por elencar um município que está sujeito a sofrer um desastre específico, simulando os possíveis estragos que poderiam ocorrer. A partir daí, as equipes eram divididas em duas, enquanto uma permanecia no posto de comando local, a outra era responsável por ir até o local determinado na sua região e fazer a transmissão ao posto de comando local de todas as informações, as quais posteriormente foram repassadas à Coordenação Geral em Curitiba.

O exercício testou a capacidade de adaptação dos radioamadores, simulando limitação nos sistemas. A transmissão das informações foi feita, prioritariamente por meio de rádio.

O Coordenador Estadual da Defesa Civil, que esteve presente na coordenação geral, reforçou a importância da rede para garantir a comunicação em desastres, um atributo essencial para a eficiência da resposta. Ressaltou, também, a importância da atuação da Rede em conjunto com as Regionais de Defesa Civil no Estado, que dão o primeiro suporte às emergências em nosso estado.

"Podemos utilizar nossa especialidade de forma proativa para a comunidade"

REER – A Rede Estadual de Emergência de Radioamadores faz parte da Divisão de Gestão de Desastres (DGD) e tem como objetivo auxiliar a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil na resposta a ocorrências de desastres em que a comunicação tenha sido afetada. Foi a primeira rede estadual para emergências estabelecida no Brasil, e já atuou em diversos desastres, auxiliando a restabelecer a comunicação de forma rápida e eficiente.

O Supervisor Geral da REER, Fábio Converso, reforçou que os radioamadores voluntários dispõe de seu tempo e sua paixão para ajudar aos outros. "Podemos utilizar nossa especialidade de forma proativa para a comunidade e o treinamento é importante para estarmos preparados para o momento da ocorrência e evitar dificuldades de operação", afirmou.