Simepar terá estações meteorológicas em todos os municípios do Paraná 10/07/2012 - 08:50
Simepar terá estações meteorológicas em todos os municípios do Paraná
O Instituto Tecnológico Simepar, ligado à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, vai ampliar a Rede Paranaense de Monitoramento Hidrometeorológico (RePMH), com a instalação de estações automáticas em todos os municípios do Paraná. O projeto de ampliação, em parceria a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, vai receber investimentos de R$ 7,25 milhões do Fundo Paraná.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, explica que a ampliação impacta múltiplos setores econômicos, como o de energia, transportes e agricultura, além de defesa civil, saúde, lazer e turismo. “Com a implementação da rede hidrometeorológica, somada a outras medições, o Paraná se destaca no país com o mais moderno e abrangente sistema de monitoramento ambiental”.
A expansão vai possibilitar o registro das variáveis diretamente nas áreas urbanas e rurais que apresentam vulnerabilidade relacionada a enchentes, inundações e deslizamentos de terra. Com a longa série de variáveis que serão coletadas, o Simepar vai gerar informações cruciais para a tomada de decisão tanto pela Defesa Civil quanto pela agroindústria, transportes, energia e outras áreas.
IDENTIDADE – De acordo com o diretor-superintendente do Simepar, Eduardo Alvim Leite, a rede vai permitir a definição da identidade climática de cada um dos municípios. “Isto é de grande relevância nesses novos tempos de mudanças climáticas e incremento dos eventos severos de tempo e clima”, afirma.
Alvim explica que é cada vez mais importante o planejamento urbano frente aos desastres ambientais e a necessidade de elaboração do plano municipal de defesa civil. “Vamos saber com antecedência os níveis críticos das variáveis ambientais que provocam desastres”.
O levantamento de dados anteriores também vai apontar o tipo de risco de cada área. “O Estado terá, então, entre outras coisas, um mapa completo das chuvas e uma base de dados representativa de todos os fenômenos que costumam ocorrer por aqui”, conta Alvim.
BENEFÍCIOS – A rede de monitoramento vai beneficiar as atividades ligadas aos portos de Paranaguá e Antonina, que são muito influenciados por chuvas e ventos, permitindo melhor planejamento e logística.
Existem no Paraná cerca de 150 estações meteorológicas, hidrológicas ou pluviométricas, com sensores de descargas atmosféricas e sistema de radar meteorológico, número considerado baixo para a extensão do Estado. O tipo a ser instalado em cada município vai depender de estudos que começam a ser feitos por representantes da Mineropar e do Instituto das Águas do Paraná.
Com a instalação das novas 250 estações telemétricas, serão 400 espalhadas pelo Estado, em 48 meses. O adensamento das estações de monitoramento vai gerar grande volume de dados, que serão transmitidos ao Simepar, praticamente em tempo real.
Agricultura, gestão de recursos hídricos, gestão ambiental, setor energético, transportes e turismo também dependem dessas informações. “A melhoria e antecipação dos alertas de eventos severos de tempo são cruciais para o trabalho da Defesa Civil na gestão de risco, e a rede vai nos dar tudo isso”, comenta o chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Adilson Castilho Casitas.
REDE – De acordo com o diretor do Águas Paraná, Everton Luiz da Costa Souza, o conhecimento cruzado de todos os participantes é que dará suporte à Rede de Monitoramento Hidrometeorológico. “O grupo está se estruturando para funcionar como um sistema integrado e permanente”, explica o diretor-presidente da Mineropar, José Antonio Zem. O grupo, diz, vai agir antes, durante e depois de eventos climáticos, e não mais apenas nos momentos cruciais.
O coronel Castilho explica que em todos os municípios haverá treinamento para capacitar os agentes municipais, sobre gestão urbana e sobre o relacionamento das três esferas administrativas (federal, estadual e municipal) quando da ocorrência de um fenômeno. “É preciso que a defesa civil municipal também esteja comprometida”, avalia. Hoje a Defesa Civil estadual cobre o Estado com 15 regionais.
Copyright © 2012 Instituto Tecnológico SIMEPAR, All rights reserved.
A reprodução parcial ou integral deste material está autorizada por veículos de imprensa a título de mídia espontânea.
O Instituto Tecnológico Simepar, ligado à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, vai ampliar a Rede Paranaense de Monitoramento Hidrometeorológico (RePMH), com a instalação de estações automáticas em todos os municípios do Paraná. O projeto de ampliação, em parceria a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, vai receber investimentos de R$ 7,25 milhões do Fundo Paraná.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, explica que a ampliação impacta múltiplos setores econômicos, como o de energia, transportes e agricultura, além de defesa civil, saúde, lazer e turismo. “Com a implementação da rede hidrometeorológica, somada a outras medições, o Paraná se destaca no país com o mais moderno e abrangente sistema de monitoramento ambiental”.
A expansão vai possibilitar o registro das variáveis diretamente nas áreas urbanas e rurais que apresentam vulnerabilidade relacionada a enchentes, inundações e deslizamentos de terra. Com a longa série de variáveis que serão coletadas, o Simepar vai gerar informações cruciais para a tomada de decisão tanto pela Defesa Civil quanto pela agroindústria, transportes, energia e outras áreas.
IDENTIDADE – De acordo com o diretor-superintendente do Simepar, Eduardo Alvim Leite, a rede vai permitir a definição da identidade climática de cada um dos municípios. “Isto é de grande relevância nesses novos tempos de mudanças climáticas e incremento dos eventos severos de tempo e clima”, afirma.
Alvim explica que é cada vez mais importante o planejamento urbano frente aos desastres ambientais e a necessidade de elaboração do plano municipal de defesa civil. “Vamos saber com antecedência os níveis críticos das variáveis ambientais que provocam desastres”.
O levantamento de dados anteriores também vai apontar o tipo de risco de cada área. “O Estado terá, então, entre outras coisas, um mapa completo das chuvas e uma base de dados representativa de todos os fenômenos que costumam ocorrer por aqui”, conta Alvim.
BENEFÍCIOS – A rede de monitoramento vai beneficiar as atividades ligadas aos portos de Paranaguá e Antonina, que são muito influenciados por chuvas e ventos, permitindo melhor planejamento e logística.
Existem no Paraná cerca de 150 estações meteorológicas, hidrológicas ou pluviométricas, com sensores de descargas atmosféricas e sistema de radar meteorológico, número considerado baixo para a extensão do Estado. O tipo a ser instalado em cada município vai depender de estudos que começam a ser feitos por representantes da Mineropar e do Instituto das Águas do Paraná.
Com a instalação das novas 250 estações telemétricas, serão 400 espalhadas pelo Estado, em 48 meses. O adensamento das estações de monitoramento vai gerar grande volume de dados, que serão transmitidos ao Simepar, praticamente em tempo real.
Agricultura, gestão de recursos hídricos, gestão ambiental, setor energético, transportes e turismo também dependem dessas informações. “A melhoria e antecipação dos alertas de eventos severos de tempo são cruciais para o trabalho da Defesa Civil na gestão de risco, e a rede vai nos dar tudo isso”, comenta o chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Adilson Castilho Casitas.
REDE – De acordo com o diretor do Águas Paraná, Everton Luiz da Costa Souza, o conhecimento cruzado de todos os participantes é que dará suporte à Rede de Monitoramento Hidrometeorológico. “O grupo está se estruturando para funcionar como um sistema integrado e permanente”, explica o diretor-presidente da Mineropar, José Antonio Zem. O grupo, diz, vai agir antes, durante e depois de eventos climáticos, e não mais apenas nos momentos cruciais.
O coronel Castilho explica que em todos os municípios haverá treinamento para capacitar os agentes municipais, sobre gestão urbana e sobre o relacionamento das três esferas administrativas (federal, estadual e municipal) quando da ocorrência de um fenômeno. “É preciso que a defesa civil municipal também esteja comprometida”, avalia. Hoje a Defesa Civil estadual cobre o Estado com 15 regionais.
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