Prevenção de desastres 09/03/2016 - 08:17
Pesquisadores de 14 universidades e instituições de pesquisa participaram nesta terça-feira (08), em Curitiba, da primeira reunião da Rede Estadual de Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação Tecnológica Voltada à Redução de Riscos de Desastres (Redesastre), que busca incentivar e promover estudos para a prevenção ao risco de desastres no Estado.
A Redesastre é a primeira e única rede no Brasil a reunir instituições públicas e privadas de ensino e pesquisa dentro deste tema e é coordenada pelo Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres do Paraná (Ceped-PR), instituição ligada à Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil e à Universidade Estadual do Paraná (Unespar).
Para o diretor do Ceped-PR, capitão QOBM Eduardo Gomes Pinheiro, a Redesastre vem unir forças para minorar os efeitos dos desastres, buscando resolver os problemas existentes nas comunidades paranaenses. “Queremos respostas para questões como o porquê da existência desses desastres, quais são as possibilidades da ocorrência de novos eventos e alternativas para termos condições de melhor informar os gestores públicos que tomam as decisões nessa área”, informou.
O capitão Pinheiro explicou que a Redesastre já conta com projetos de pesquisa em elaboração, como um desenvolvido pela Unespar na região portuária de Paranaguá, no litoral paranaense, que envolve a proteção da fauna atingida por desastres tecnológicos, como vazamento de óleo. “Temos também sugestões de instituições de pesquisa que tratam de alternativas para reduzir os problemas que acontecem em vários municípios. São regiões inundadas, que sofrem com eventos como granizo, que impactam na agricultura e no setor de infraestrutura, por exemplo”, afirmou.
PROJETOS – A professora Irene Carniatto coordena um projeto na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioste), em parceria com a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), para atender os municípios mais vulneráveis da região. Alunos do curso de Engenharia Civil foram capacitados pelo Ceped-PR e pelo Corpo de Bombeiros para identificar as instituições públicas que não estavam regularizadas com relação à prevenção de incêndios.
A segunda etapa deste projeto é trabalhar, com esses municípios, os dez passos do programa Cidades Resilientes, da Organização das Nações Unidas (ONU). “Nós estamos fazendo um trabalho técnico especializado na área de engenharia. Vamos trabalhar com a capacitação dos gestores para podermos avançar no planejamento urbano, nas áreas vulneráveis, quais problemas eles têm tido”, contou. “Queremos usar a expertise e o conhecimento técnico da universidade para trabalhar juntos nesse sentido”, afirmou a professora.
Para Irene, a criação da Redesastre abre uma luz para que as universidades possam aliar o conhecimento à prática. “Abre-se uma porta de esperança, porque as cidades estão vulneráveis e com dificuldades financeiras de fazer seus próprios projetos. Com a Redesastre, poderemos alcançar diversos municípios por meio das universidades”, destacou.
O professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Francisco Mendonça afirmou que são diversas as áreas que podem ser beneficiadas com a atuação da Redesastre. “É uma grande oportunidade de integrar instituições e profissionais diferenciados, de todas as áreas do conhecimento, junto à sociedade que é impactada pelos problemas associados aos desastres”, disse.
“Ou nos integramos em redes como esta para resolver esses graves problemas ou vamos continuar tendo muita pessoas e patrimônios prejudicados. A criação da Redesastre vem em um momento extremamente oportuno para integrar muitos pesquisadores competentes que existem no Paraná”, afirmou Mendonça.
EDITAL – No encontro, foram debatidos os projetos futuros da Redesastre, como a abertura de um edital, no segundo semestre de 2016, para projetos de pesquisa das instituições cooperadas que tratem da prevenção dos riscos de desastre. Os recursos do edital, no valor de R$ 1,5 milhão, são provenientes de uma cooperação técnica com a Sanepar.
A criação de uma plataforma online que congregue a instituição também está sendo planejada para breve, com recursos do Banco Mundial. Além disso, o Paraná será sede, no mês de outubro, do I Congresso Brasileiro de Redução do Risco de Desastre, que reunirá cerca de 150 pesquisadores de todo o País.
PRESENÇAS – Participaram do encontro pesquisadores da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), da PUC-PR, da Universidade Positivo, do Instituto Simepar, do Instituto Lactec e do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta).
A Redesastre é a primeira e única rede no Brasil a reunir instituições públicas e privadas de ensino e pesquisa dentro deste tema e é coordenada pelo Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres do Paraná (Ceped-PR), instituição ligada à Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil e à Universidade Estadual do Paraná (Unespar).
Para o diretor do Ceped-PR, capitão QOBM Eduardo Gomes Pinheiro, a Redesastre vem unir forças para minorar os efeitos dos desastres, buscando resolver os problemas existentes nas comunidades paranaenses. “Queremos respostas para questões como o porquê da existência desses desastres, quais são as possibilidades da ocorrência de novos eventos e alternativas para termos condições de melhor informar os gestores públicos que tomam as decisões nessa área”, informou.
O capitão Pinheiro explicou que a Redesastre já conta com projetos de pesquisa em elaboração, como um desenvolvido pela Unespar na região portuária de Paranaguá, no litoral paranaense, que envolve a proteção da fauna atingida por desastres tecnológicos, como vazamento de óleo. “Temos também sugestões de instituições de pesquisa que tratam de alternativas para reduzir os problemas que acontecem em vários municípios. São regiões inundadas, que sofrem com eventos como granizo, que impactam na agricultura e no setor de infraestrutura, por exemplo”, afirmou.
PROJETOS – A professora Irene Carniatto coordena um projeto na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioste), em parceria com a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), para atender os municípios mais vulneráveis da região. Alunos do curso de Engenharia Civil foram capacitados pelo Ceped-PR e pelo Corpo de Bombeiros para identificar as instituições públicas que não estavam regularizadas com relação à prevenção de incêndios.
A segunda etapa deste projeto é trabalhar, com esses municípios, os dez passos do programa Cidades Resilientes, da Organização das Nações Unidas (ONU). “Nós estamos fazendo um trabalho técnico especializado na área de engenharia. Vamos trabalhar com a capacitação dos gestores para podermos avançar no planejamento urbano, nas áreas vulneráveis, quais problemas eles têm tido”, contou. “Queremos usar a expertise e o conhecimento técnico da universidade para trabalhar juntos nesse sentido”, afirmou a professora.
Para Irene, a criação da Redesastre abre uma luz para que as universidades possam aliar o conhecimento à prática. “Abre-se uma porta de esperança, porque as cidades estão vulneráveis e com dificuldades financeiras de fazer seus próprios projetos. Com a Redesastre, poderemos alcançar diversos municípios por meio das universidades”, destacou.
O professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Francisco Mendonça afirmou que são diversas as áreas que podem ser beneficiadas com a atuação da Redesastre. “É uma grande oportunidade de integrar instituições e profissionais diferenciados, de todas as áreas do conhecimento, junto à sociedade que é impactada pelos problemas associados aos desastres”, disse.
“Ou nos integramos em redes como esta para resolver esses graves problemas ou vamos continuar tendo muita pessoas e patrimônios prejudicados. A criação da Redesastre vem em um momento extremamente oportuno para integrar muitos pesquisadores competentes que existem no Paraná”, afirmou Mendonça.
EDITAL – No encontro, foram debatidos os projetos futuros da Redesastre, como a abertura de um edital, no segundo semestre de 2016, para projetos de pesquisa das instituições cooperadas que tratem da prevenção dos riscos de desastre. Os recursos do edital, no valor de R$ 1,5 milhão, são provenientes de uma cooperação técnica com a Sanepar.
A criação de uma plataforma online que congregue a instituição também está sendo planejada para breve, com recursos do Banco Mundial. Além disso, o Paraná será sede, no mês de outubro, do I Congresso Brasileiro de Redução do Risco de Desastre, que reunirá cerca de 150 pesquisadores de todo o País.
PRESENÇAS – Participaram do encontro pesquisadores da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), da PUC-PR, da Universidade Positivo, do Instituto Simepar, do Instituto Lactec e do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta).