Planos de proteção de sítios históricos foram discutidos em congresso de riscos e desastres 19/10/2017 - 11:38
Cidades e sítios históricos têm sido afetados em desastres, os quais impactam e comprometem as funções socioeconômicas e culturais dos bens tangíveis e intangíveis. Nessa linha, pesquisadores e profissionais da área de gestão de desastres e de patrimônio histórico discutiram planos e ações, nos procedimentos tomados junto ao Patrimônio Mundial para a gestão de riscos de desastres com base nas diretrizes definidas pela UNESCO, no Marco de Ação do Sendai e na Nova Agenda Urbana.
Inserir uma nova agenda de pesquisa e de políticas públicas no Brasil – as quais permitam construir capacidades e fortalecimento de planos de gestão de risco de desastres em sítios históricos – foram os focos do curso direcionado a graduandos, profissionais e pesquisadores que lidam com patrimônio histórico e/ou estudos sobre riscos e desastres, profissionais de Defesa Civil, membros de organizações não-governamentais e da sociedade civil. Como resultado, os participantes discutiram propostas para a criação de planos de gestão de risco de desastres em sítios históricos.
O curso foi promovido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e pela Fundação Casa de Rui Barbosa- do Ministério da Cultura, realizado durante o II Congresso Brasileiro de Redução de Riscos e Desastres, na semana passada, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Nas abordagens do curso, foi apresentada uma visão atual dos procedimentos tomados junto ao Patrimônio Mundial para a gestão de riscos de desastres, baseado nas diretrizes definidas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Abordou, também, as principais causas de desastres que afetam os bens e sítios históricos, naturais e antrópicas, além dos impactos exercidos.
“O Brasil ainda não possui qualquer estratégia nesse âmbito, sendo importante que o Cemaden – enquanto unidade de pesquisa do MCTIC – possa colaborar na criação de uma metodologia nacional para este fim, tendo em vista a alta capacidade científica reunida na instituição.”, afirma o pesquisador do Cemaden, Victor Marchezini.
O Marco de Ação de Sendai e a Nova Agenda Urbana propõem ações com o objetivo de proteger o patrimônio histórico, frente a diferentes ameaças naturais e tecnológicas, além de ações para diminuir a vulnerabilidade de risco. “Para tanto, torna-se fundamental a articulação com outros parceiros nacionais, governamentais e científicos, que possam colaborar nesse empreendimento coletivo”, destaca o pesquisador.
A arquiteta Márcia Furriel, tecnologista da Fundação Casa de Rui Barbosa, reforçou a importância dessa articulação, expandindo os conhecimentos relacionados à preservação do patrimônio brasileiro para um campo maior, envolvendo equipes multidisciplinares e agentes diversos dos setores público e privado. Para a arquiteta, poucas pesquisas são desenvolvidas neste campo no Brasil.
Experiência do Japão
O pesquisador do Cemaden, Victor Marchezini, participou, recentemente, de um curso internacional com abordagem na gestão de riscos de desastres e patrimônio cultural, na cidade de Kyoto (Japão), após a seleção de 11 participantes, dentre as 210 propostas recebidas pela comissão organizadora do curso recomendado pela UNESCO.
As experiências adquiridas nesse curso, permitiram conhecer pesquisas científicas e as políticas públicas desenvolvidas em diversos países. “Durante as palestras e atividades, pôde-se conhecer um pouco sobre o Sistema de Alerta Precoce do Japão e como o setor de Patrimônio Histórico tem se articulado com ao sistema”, lembra o pesquisador do Cemaden. Os resultados desses aprendizados foram compartilhados no II Congresso Brasileiro de Redução de Riscos e Desastres (II CBRRD), e também serão socializados em um workshop, que acontecerá em novembro, no município de São Luiz do Paraitinga-SP. (Fonte: Ascom-Cemaden)
Fonte: http://www.cemaden.gov.br/planos-de-protecao-de-sitios-historicos-foram-discutidos-em-congresso-de-riscos-e-desastres/
Inserir uma nova agenda de pesquisa e de políticas públicas no Brasil – as quais permitam construir capacidades e fortalecimento de planos de gestão de risco de desastres em sítios históricos – foram os focos do curso direcionado a graduandos, profissionais e pesquisadores que lidam com patrimônio histórico e/ou estudos sobre riscos e desastres, profissionais de Defesa Civil, membros de organizações não-governamentais e da sociedade civil. Como resultado, os participantes discutiram propostas para a criação de planos de gestão de risco de desastres em sítios históricos.
O curso foi promovido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e pela Fundação Casa de Rui Barbosa- do Ministério da Cultura, realizado durante o II Congresso Brasileiro de Redução de Riscos e Desastres, na semana passada, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Nas abordagens do curso, foi apresentada uma visão atual dos procedimentos tomados junto ao Patrimônio Mundial para a gestão de riscos de desastres, baseado nas diretrizes definidas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Abordou, também, as principais causas de desastres que afetam os bens e sítios históricos, naturais e antrópicas, além dos impactos exercidos.
“O Brasil ainda não possui qualquer estratégia nesse âmbito, sendo importante que o Cemaden – enquanto unidade de pesquisa do MCTIC – possa colaborar na criação de uma metodologia nacional para este fim, tendo em vista a alta capacidade científica reunida na instituição.”, afirma o pesquisador do Cemaden, Victor Marchezini.
O Marco de Ação de Sendai e a Nova Agenda Urbana propõem ações com o objetivo de proteger o patrimônio histórico, frente a diferentes ameaças naturais e tecnológicas, além de ações para diminuir a vulnerabilidade de risco. “Para tanto, torna-se fundamental a articulação com outros parceiros nacionais, governamentais e científicos, que possam colaborar nesse empreendimento coletivo”, destaca o pesquisador.
A arquiteta Márcia Furriel, tecnologista da Fundação Casa de Rui Barbosa, reforçou a importância dessa articulação, expandindo os conhecimentos relacionados à preservação do patrimônio brasileiro para um campo maior, envolvendo equipes multidisciplinares e agentes diversos dos setores público e privado. Para a arquiteta, poucas pesquisas são desenvolvidas neste campo no Brasil.
Experiência do Japão
O pesquisador do Cemaden, Victor Marchezini, participou, recentemente, de um curso internacional com abordagem na gestão de riscos de desastres e patrimônio cultural, na cidade de Kyoto (Japão), após a seleção de 11 participantes, dentre as 210 propostas recebidas pela comissão organizadora do curso recomendado pela UNESCO.
As experiências adquiridas nesse curso, permitiram conhecer pesquisas científicas e as políticas públicas desenvolvidas em diversos países. “Durante as palestras e atividades, pôde-se conhecer um pouco sobre o Sistema de Alerta Precoce do Japão e como o setor de Patrimônio Histórico tem se articulado com ao sistema”, lembra o pesquisador do Cemaden. Os resultados desses aprendizados foram compartilhados no II Congresso Brasileiro de Redução de Riscos e Desastres (II CBRRD), e também serão socializados em um workshop, que acontecerá em novembro, no município de São Luiz do Paraitinga-SP. (Fonte: Ascom-Cemaden)
Fonte: http://www.cemaden.gov.br/planos-de-protecao-de-sitios-historicos-foram-discutidos-em-congresso-de-riscos-e-desastres/