Paraná passa por um dos períodos mais secos do ano 03/09/2008 - 16:20

Segundo o tenente Eduardo Gomes Pinheiro, chefe da Seção Operacional da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, uma massa de ar seco é responsável pela redução da umidade. O alerta foi transmitido ao Paraná pela Defesa Civil Nacional, com base em dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Inpe/Ceptec).

A meteorologista Sheila Paz, também do Simepar, afirmou que esta quarta-feira (03) é um dos dias mais secos no Estado. Em Curitiba, no início da tarde, a umidade relativa do ar estava na casa dos 29%; em Assis Chateaubriant, 21%; Toledo, 24%; Nova Prata do Iguaçu, 23%; e Cambará, 25%. Samuel Braun, meteorologista do Simepar, disse que a baixa umidade relativa do ar é comum nesta época do ano e que o tempo deverá permanecer seco até sexta-feira em boa parte do Estado.

Nova frente fria traz chuvas ainda na quinta-feira à noite para Curitiba e litoral. Já dos Campos Gerais ao Oeste do Estado, a chuva só chega na sexta-feira, segundo o Simepar. Na região Norte, a umidade do ar aumenta a partir de sábado.

Para a Defesa Civil do Paraná quando a umidade relativa do ar está compreendida entre 30 e 20%, há o estado de atenção, entre 20 a 12%, de alerta, e abaixo dos 12%, de emergência.

PREVENÇÃO – De acordo com tenente Pinheiro, os cuidados com a saúde devem ser intensificados, como, por exemplo, evitar a exposição ao sol e a prática de exercícios físicos entre as 10h e 16h. “As pessoas devem repor líquidos. Principalmente crianças e idosos que são mais sensíveis a essa condição”, explicou.

Para compensar a baixa umidade em ambientes fechados o oficial sugere que seja colocado um vasilhame com água. “A umidade relativa nada mais é que a quantidade de vapor de água encontrado no ar. Isso pode provocar desconforto e sangramentos nasais, mas uma vasilha com água ou uma toalha molhada no quarto antes de dormir, por exemplo, pode compensar a baixa umidade no ambiente”, ensinou.

INCÊNDIOS – Segundo Pinheiro, os cuidados com os incêndios florestais também devem ser intensificados por conta da combinação entre a baixa umidade do ar, com as temperaturas altas e falta de chuva. “Os maiores índices de queimadas estão localizados entre junho e setembro, que é quando temos mais facilmente a combinação dessas condições”, disse.

Fonte: www.agenciadenoticias.pr.gov.br


fonte: simepar