Paraná investe mais R$ 1,1 milhão para resposta rápida a desastres naturais 20/04/2017 - 16:27

Governo do Paraná investe mais R$ 1,1 milhão para fortalecer a previsão meteorológica no Estado. Nesta quarta-feira (19), o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Antonio Carlos Bonetti, assinou o contrato de compra de novos equipamentos. O objetivo é identificar a aproximação de tempestades com probabilidade de queda de raios e emitir alertas para a Defesa Civil. Parte dos recursos é financiada pelo Banco Mundial, com contrapartida do Estado.

Os investimentos integram o Programa de Fortalecimento e Gestão de Risco de Desastres (FGRD), criado logo após as fortes chuvas que atingiram o Litoral do Paraná no início de 2011 e que causaram grandes prejuízos. Desde então, foram investidos R$ 25 milhões no setor e mais R$ 44 milhões serão aplicados até o final deste ano para prevenção e resposta rápida em caso de desastres naturais.

Os recursos serão destinados também para o mapeamento das áreas de risco, apoio ao planejamento urbano e atualização da cartografia do Estado do Paraná.

Para o secretário do Meio Ambiente, o novo sistema é um investimento que traz maior segurança para o cidadão. “São ações destinadas para quem vive em áreas suscetíveis a fenômenos climáticos severos, permitindo o fortalecimento do Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil, com maior integração entre o Simepar, o Instituto das Águas, a Secretaria do Meio Ambiente e o ITCG, dando maior agilidade e eficiência no atendimento à população nos casos de desastres naturais”, afirma Bonetti.

NA PRÁTICA - O Programa de Fortalecimento e Gestão de Risco de Desastres é coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, com a participação do Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná (ITCG), Instituto das Águas do Paraná, da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil e o Simepar.

Foram estabelecidos três eixos de atuação - o aprimoramento da estrutura de prevenção; maior rapidez na resposta; investimento na produção de conhecimento científico local, com a criação do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (Ceped).

“O Paraná possui hoje o mais ambicioso programa de gestão de desastres do Brasil, pois além de tratar das questões imediatas, o programa prepara o Estado para eventos futuros”, disse o coordenador de Mudanças Climáticas da Secretaria do Meio Ambiente, José Rubel. “E com o aquecimento global, a previsão é de que tenhamos nos próximos anos uma maior frequência de fenômenos atmosféricos extremos”, destacou.

PREVENÇÃO – Após concluídas as ações de prevenção e resposta a desastres promovidas pelo programa, o Paraná se tornará o único estado da federação a ter 100% da área coberta por sensores meteorológicos - e todos os municípios já têm Plano Municipal de Contingência de Proteção e Defesa Civil.

O plano conta com todas as informações para garantir resposta em casos de desastres, como mapeamento das áreas de risco, locais escolhidos para receber desabrigados e os recursos disponíveis para o atendimento à população.

“Nós temos trabalhado na instrumentalização, nos meios e nos recursos necessários para que a Defesa Civil Estadual possa emitir os alertas dentro do prazo e condições necessárias para que a população se prepare e faça o enfrentamento de qualquer tipo de desastre natural”, disse o coronel Adilson Castilho Casitas, coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil e secretário chefe da Casa Militar.

Castilho lembrou ainda que os equipamentos adquiridos melhoram a qualidade da prestação de serviço do Simepar, órgão responsável pela emissão dos alertas, principalmente nessa questão de descargas atmosféricas, salvando vidas e evitando prejuízos.

“Essa aquisição permite a modernização do sistema de detecção de descargas atmosféricas, facilitando a identificação da parte mais ativa da tempestade, tornando possível conhecer a localização, a intensidade e o deslocamento de tempestades severas no Paraná”, explica o diretor-superintendente do Simepar, Eduardo Alvim Leite.

“Além disso, essas informações são fundamentais para o setor elétrico, em aplicações para transmissão e distribuição de energia, assim como para a proteção de propriedades e, o mais importante, ajuda a salvar vidas”, finaliza Alvim.

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