Municípios precisam estar preparados para tempestades severas 28/09/2015 - 08:50
A meteorologia prevê que a primavera e o verão paranaenses serão marcados por tempestades severas. Durante as duas estações devem ocorrer chuvas intensas, granizo e ventos fortes. Contribuem para isso as mudanças climáticas e os efeitos do fenômeno El Niño, que em 2015 ganhou mais força.
Baseada nas informações do Instituto Simepar do Governo do Estado, a Defesa Civil faz um alerta aos municípios paranaenses para que deixem estruturas locais prontas para agir em caso de emergência. “É tempo de conferir se a estrutura, os serviços e equipes municipais estão devidamente preparados para atender eventuais desastres naturais”, explica o coordenador executivo da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, tenente-coronel Edmilson de Barros.
Os dados climáticos reforçam a necessidade da advertência. Entre janeiro e setembro deste ano foram registradas 338 ocorrências em 178 municípios, com mais de 245,2 mil paranaenses atingidos. Os prejuízos somam R$ 185,8 milhões nas zonas urbana e rural.
Barros entende que quanto mais preparado o município menores serão os danos e o sofrimento da população. “Essas providências são essenciais para garantir que sejam cada vez menores os impactos de fortes chuvas ou fortes ventos, especialmente nas médias e pequenas cidades”, enfatiza o coronel.
Neste ano, em algumas localidades houve vendaval, granizo, enxurrada ou alagamento mais de uma vez. Ainda assim, comunidades foram pegas “desprevenidas” e não puderam enfrentar a situação de modo organizado, conforme previsto no Plano de Contigência.
Barros reforça que a checagem dos dados e a realização de situações simuladas sobre as ações e aplicação de técnicas por funcionários e voluntários deve ser uma preocupação constante das coordenadorias municipais de Defesa Civil.
“As prefeituras têm na Defesa Civil do Paraná um seguro e eficiente parceiro, a custo zero, para um trabalho integrado de proteção às comunidades”, afirma, recomendando que os municípios devem cumprir os procedimentos pré e pós eventos.
MAIS AVANÇADA - Os pesados investimentos do Governo do Estado em tecnologia de ponta e formação de pessoal, especialmente em meteorologia, desde 2011, fizeram da Defesa Civil do Estado a mais moderna e avançada do País na gestão do risco de desastres.
Estrutural e tecnologicamente bem desenvolvida, a Defesa Civil desenvolveu uma ferramenta digital de apoio às prefeituras em parceria com a Celepar. Com ela, todos os 399 municípios elaboraram um Plano de Contingência nos últimos quatro anos. “É o único Estado brasileiro que está nesta condição”, afirma o coronel Barros.
O município só precisa de login e senha para ter acesso ao Plano de Contingência, que é um mapeamento completo das condições informadas anteriormente, para atender a comunidade em caso de desastre – onde, como e com o quê - e alertar a Defesa Civil, quando ocorrer algum evento.
O preenchimento do documento é exigência da legislação federal e estadual para instruir a decretação e o reconhecimento de situação de emergência ou estado de calamidade pública, em casos de desastres, e para a obtenção de recursos para a cobertura de danos.
“Só com os requisitos do Plano é possível ao município realizar compras emergenciais, com dispensa de licitação, obter a liberação de FGTS, e ter acesso a recursos do Estado e da Federação”, explica o coordenador executivo da Defesa Civil estadual.
PRÊMIO DA ONU - A qualidade da ferramenta virtual conquistou o prêmio máximo da ONU na categoria Sistemas de Informação de Uso Interno para Apoio aos Municípios, em março deste ano, durante uma conferência mundial sobre o tema, no Japão.
A ferramenta tornou possível o levantamento sobre todos os dados de cada município paranaense: população; materiais empregados nas construções; áreas mais suscetíveis a alagamentos ou deslizamentos, por exemplo.
O município tem espaço para descrever o tipo de desastre, indicar em croqui o local afetado, o número de famílias atendidas e o cálculo dos prejuízos. Estão indicados também os locais de abrigo e as cadeias de competência formadas pelas coordenadorias locais para enfrentar as situações.
O capitão Romero Nunes da Silva Filho, chefe do Setor Operacional da Proteção e Defesa Civil, tem nesses registros um grande apoio para suas tarefas, na ponta curitibana do processo. Segundo ele, os dados chegam aos detalhes dos nomes e telefones dos atores locais, desde o responsável pela primeira informação sobre a ocorrência, passa por quem tem a chave para abrir uma escola, por exemplo, e chega até o alto do comando das ações.
A Defesa Civil se prepara para nova conquista: a instalação de um Centro Estadual de Gerenciamento de Desastre. O projeto está em fase de análise pelo Banco Interamericamento de Desenvolvimento (BID).
MALLET, O BOM EXEMPLO - Com 12.973 habitantes, a pequena Mallet é um grande exemplo de município que aprendeu a importância de fazer a lição de casa quando se trata de desastre e aplicar o Plano de Contingência. Alcides Afonso Papis, secretário de Administração e Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil é quem lembra os fatos. Ano passado, noite avançada de junho, em poucos minutos caíram 420 mm de chuva, que fizeram subir e transbordar o Rio Charqueada. A água e a enxurrada alagaram 300 casas, transtornando a vida de 1.200 moradores.
Mallet já tinha Plano de Contingência no papel, mas nada de tratamento para emergência. A cidade conta com serviços de dez bombeiros comunitários, socorristas e um caminhão Pipa. Foram eles que, ao lado da equipe municipal, arregaçaram as mangas e se desdobraram para socorrer os moradores.
Antevendo a possibilidade de novo desastre, a cidade se organizou para socorrer a população mais rápida e eficazmente. Na madrugada de 7 de setembro, o desastre se repetiu em forma de granizo, que desabou sobre tetos frágeis das vilas Maria e Carolina.
“Dez, quinze minutos depois, máquinas e equipes estavam nas ruas para atender as 79 famílias atingidas e já estava informando a Defesa Civil do ocorrido”, conta Papis. Desta vez, cumpriu o protocolo, registrou a ocorrência, mas dispensou a ajuda estadual.
“Os desastres são inevitáveis, então os municípios têm que estar preparados, se prevenir para prestar socorro rápido. O custo-benefício dessas ações é compensador porque se você não está organizado as consequências e o sofrimento para as famílias pode ser dez vezes pior”, comenta. Ele considera tão importante a função de coordenador de Proteção e Defesa Civil que sugere aos municípios escolher um servidor público que não acumule funções e só se dedique a planejar e executar as tarefas de prevenção.
Certo da possibilidade dos desastres, Papis também está certo que os municípios têm que se preparar para torná-los evitáveis. Nessa direção, lembra que o Plano Diretor das cidades, como se quer em Mallet, iniba a construção de casas próximas a áreas de risco de alagamentos ou enxurradas.
Box 1
Previsão climática
antecipada é fundamental
A qualidade das tarefas e serviços da Defesa Civil depende essencialmente dos alertas do Instituto Simepar, responsável pela previsão meteorológica no Estado. Neste ano, de 199 alertas emitidos, 183 se confirmaram como vendaval, granizo, raios ou inundação.
O Simepar faz a detecção dos fenômenos e as regiões onde devem ocorrer. Nos eventos mais severos, o tempo de alerta está próximo da média observada nos Estados Unidos e no Japão: a previsão é feita com seis a 12 horas de antecedência. No caso de granizo, a margem de tempo é menor: três horas.
César Beneti, diretor-executivo do Simepar, comenta que essa eficiência de nível mundial foi garantida no governo Beto Richa, com a instalação de um supercomputador e de um novo radar meteorológico em Cascavel.
A qualidade foi reforçada também com a ampliação das 120 estações meteorológicas (registram ventos, chuvas, temperaturas) e hidrológicas (registram níveis dos rios); e o apoio da rede de detecção de raios.
O Estado também investiu na formação de equipes de especialistas para usar a moderna tecnologia, que automatizou muitos dos processos de trabalho. “Temos capacidade de monitorar as condições meteorológicas em tempo real e conseguimos um nível de acerto bom em até sete dias. Nossa tendência é esticar esse prazo em mais uma semana”, comenta Beneti.
Box 2
Estado conta com centro de estudos
e pesquisa sobre desastres naturais
O Governo do Paraná deu um passo além na gestão de desastre com a criação do Centro Universitário de Estudos e Pesquisa sobre Desastre, o Ceped. Sua função é assessorar o Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil, e estimular comunidades acadêmicas a produzir conhecimento útil para reduzir riscos de desastres, comenta o seu diretor, capitão Eduardo Gomes Pinheiro.
Desde dezembro, já são 15 as instituições que aderiram ao termo de cooperação com o Centro para a realização de cursos, pesquisa e extensão sob o tema. Entre elas, Universidades Estaduais de Londrina, Ponta Grossa e Maringá, Universidade Federal do Paraná, Pontifícia Universidade Católica, Lactec e Simepar.
“Gestão de risco de desastre não deve ter tratamento acessório em administração pública. Deve orientar decisões em muitas áreas porque quando há uma inundação, por exemplo, a infraestrutura do município – comunicações, transporte, energia – pode ser bastante afetada”, afirma Pinheiro. Isso, sem falar, em consequências para a saúde dos moradores, o cancelamento de aulas nas escolas etc.
Os cursos do Centro Universitário são voltados para os gestores públicos, comunidade acadêmica, público interno do Sistema, população. O Centro cuida do treinamento permanente dos brigadistas das Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil.
A CONTA DOS DESASTRES, NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS:
3.515.154 paranaenses de 383 Municípios atingidos
Danos e prejuízos de R$ 1.816.980.135,13
Recursos suficientes para a construção de 51 mil moradias, de 35 m2, do programa Minha Casa, Minha Vida. Com elas seria possível atender mais de 2/3 dos 70.360 paranaenses que vivem em áreas de risco.
Baseada nas informações do Instituto Simepar do Governo do Estado, a Defesa Civil faz um alerta aos municípios paranaenses para que deixem estruturas locais prontas para agir em caso de emergência. “É tempo de conferir se a estrutura, os serviços e equipes municipais estão devidamente preparados para atender eventuais desastres naturais”, explica o coordenador executivo da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, tenente-coronel Edmilson de Barros.
Os dados climáticos reforçam a necessidade da advertência. Entre janeiro e setembro deste ano foram registradas 338 ocorrências em 178 municípios, com mais de 245,2 mil paranaenses atingidos. Os prejuízos somam R$ 185,8 milhões nas zonas urbana e rural.
Barros entende que quanto mais preparado o município menores serão os danos e o sofrimento da população. “Essas providências são essenciais para garantir que sejam cada vez menores os impactos de fortes chuvas ou fortes ventos, especialmente nas médias e pequenas cidades”, enfatiza o coronel.
Neste ano, em algumas localidades houve vendaval, granizo, enxurrada ou alagamento mais de uma vez. Ainda assim, comunidades foram pegas “desprevenidas” e não puderam enfrentar a situação de modo organizado, conforme previsto no Plano de Contigência.
Barros reforça que a checagem dos dados e a realização de situações simuladas sobre as ações e aplicação de técnicas por funcionários e voluntários deve ser uma preocupação constante das coordenadorias municipais de Defesa Civil.
“As prefeituras têm na Defesa Civil do Paraná um seguro e eficiente parceiro, a custo zero, para um trabalho integrado de proteção às comunidades”, afirma, recomendando que os municípios devem cumprir os procedimentos pré e pós eventos.
MAIS AVANÇADA - Os pesados investimentos do Governo do Estado em tecnologia de ponta e formação de pessoal, especialmente em meteorologia, desde 2011, fizeram da Defesa Civil do Estado a mais moderna e avançada do País na gestão do risco de desastres.
Estrutural e tecnologicamente bem desenvolvida, a Defesa Civil desenvolveu uma ferramenta digital de apoio às prefeituras em parceria com a Celepar. Com ela, todos os 399 municípios elaboraram um Plano de Contingência nos últimos quatro anos. “É o único Estado brasileiro que está nesta condição”, afirma o coronel Barros.
O município só precisa de login e senha para ter acesso ao Plano de Contingência, que é um mapeamento completo das condições informadas anteriormente, para atender a comunidade em caso de desastre – onde, como e com o quê - e alertar a Defesa Civil, quando ocorrer algum evento.
O preenchimento do documento é exigência da legislação federal e estadual para instruir a decretação e o reconhecimento de situação de emergência ou estado de calamidade pública, em casos de desastres, e para a obtenção de recursos para a cobertura de danos.
“Só com os requisitos do Plano é possível ao município realizar compras emergenciais, com dispensa de licitação, obter a liberação de FGTS, e ter acesso a recursos do Estado e da Federação”, explica o coordenador executivo da Defesa Civil estadual.
PRÊMIO DA ONU - A qualidade da ferramenta virtual conquistou o prêmio máximo da ONU na categoria Sistemas de Informação de Uso Interno para Apoio aos Municípios, em março deste ano, durante uma conferência mundial sobre o tema, no Japão.
A ferramenta tornou possível o levantamento sobre todos os dados de cada município paranaense: população; materiais empregados nas construções; áreas mais suscetíveis a alagamentos ou deslizamentos, por exemplo.
O município tem espaço para descrever o tipo de desastre, indicar em croqui o local afetado, o número de famílias atendidas e o cálculo dos prejuízos. Estão indicados também os locais de abrigo e as cadeias de competência formadas pelas coordenadorias locais para enfrentar as situações.
O capitão Romero Nunes da Silva Filho, chefe do Setor Operacional da Proteção e Defesa Civil, tem nesses registros um grande apoio para suas tarefas, na ponta curitibana do processo. Segundo ele, os dados chegam aos detalhes dos nomes e telefones dos atores locais, desde o responsável pela primeira informação sobre a ocorrência, passa por quem tem a chave para abrir uma escola, por exemplo, e chega até o alto do comando das ações.
A Defesa Civil se prepara para nova conquista: a instalação de um Centro Estadual de Gerenciamento de Desastre. O projeto está em fase de análise pelo Banco Interamericamento de Desenvolvimento (BID).
MALLET, O BOM EXEMPLO - Com 12.973 habitantes, a pequena Mallet é um grande exemplo de município que aprendeu a importância de fazer a lição de casa quando se trata de desastre e aplicar o Plano de Contingência. Alcides Afonso Papis, secretário de Administração e Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil é quem lembra os fatos. Ano passado, noite avançada de junho, em poucos minutos caíram 420 mm de chuva, que fizeram subir e transbordar o Rio Charqueada. A água e a enxurrada alagaram 300 casas, transtornando a vida de 1.200 moradores.
Mallet já tinha Plano de Contingência no papel, mas nada de tratamento para emergência. A cidade conta com serviços de dez bombeiros comunitários, socorristas e um caminhão Pipa. Foram eles que, ao lado da equipe municipal, arregaçaram as mangas e se desdobraram para socorrer os moradores.
Antevendo a possibilidade de novo desastre, a cidade se organizou para socorrer a população mais rápida e eficazmente. Na madrugada de 7 de setembro, o desastre se repetiu em forma de granizo, que desabou sobre tetos frágeis das vilas Maria e Carolina.
“Dez, quinze minutos depois, máquinas e equipes estavam nas ruas para atender as 79 famílias atingidas e já estava informando a Defesa Civil do ocorrido”, conta Papis. Desta vez, cumpriu o protocolo, registrou a ocorrência, mas dispensou a ajuda estadual.
“Os desastres são inevitáveis, então os municípios têm que estar preparados, se prevenir para prestar socorro rápido. O custo-benefício dessas ações é compensador porque se você não está organizado as consequências e o sofrimento para as famílias pode ser dez vezes pior”, comenta. Ele considera tão importante a função de coordenador de Proteção e Defesa Civil que sugere aos municípios escolher um servidor público que não acumule funções e só se dedique a planejar e executar as tarefas de prevenção.
Certo da possibilidade dos desastres, Papis também está certo que os municípios têm que se preparar para torná-los evitáveis. Nessa direção, lembra que o Plano Diretor das cidades, como se quer em Mallet, iniba a construção de casas próximas a áreas de risco de alagamentos ou enxurradas.
Box 1
Previsão climática
antecipada é fundamental
A qualidade das tarefas e serviços da Defesa Civil depende essencialmente dos alertas do Instituto Simepar, responsável pela previsão meteorológica no Estado. Neste ano, de 199 alertas emitidos, 183 se confirmaram como vendaval, granizo, raios ou inundação.
O Simepar faz a detecção dos fenômenos e as regiões onde devem ocorrer. Nos eventos mais severos, o tempo de alerta está próximo da média observada nos Estados Unidos e no Japão: a previsão é feita com seis a 12 horas de antecedência. No caso de granizo, a margem de tempo é menor: três horas.
César Beneti, diretor-executivo do Simepar, comenta que essa eficiência de nível mundial foi garantida no governo Beto Richa, com a instalação de um supercomputador e de um novo radar meteorológico em Cascavel.
A qualidade foi reforçada também com a ampliação das 120 estações meteorológicas (registram ventos, chuvas, temperaturas) e hidrológicas (registram níveis dos rios); e o apoio da rede de detecção de raios.
O Estado também investiu na formação de equipes de especialistas para usar a moderna tecnologia, que automatizou muitos dos processos de trabalho. “Temos capacidade de monitorar as condições meteorológicas em tempo real e conseguimos um nível de acerto bom em até sete dias. Nossa tendência é esticar esse prazo em mais uma semana”, comenta Beneti.
Box 2
Estado conta com centro de estudos
e pesquisa sobre desastres naturais
O Governo do Paraná deu um passo além na gestão de desastre com a criação do Centro Universitário de Estudos e Pesquisa sobre Desastre, o Ceped. Sua função é assessorar o Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil, e estimular comunidades acadêmicas a produzir conhecimento útil para reduzir riscos de desastres, comenta o seu diretor, capitão Eduardo Gomes Pinheiro.
Desde dezembro, já são 15 as instituições que aderiram ao termo de cooperação com o Centro para a realização de cursos, pesquisa e extensão sob o tema. Entre elas, Universidades Estaduais de Londrina, Ponta Grossa e Maringá, Universidade Federal do Paraná, Pontifícia Universidade Católica, Lactec e Simepar.
“Gestão de risco de desastre não deve ter tratamento acessório em administração pública. Deve orientar decisões em muitas áreas porque quando há uma inundação, por exemplo, a infraestrutura do município – comunicações, transporte, energia – pode ser bastante afetada”, afirma Pinheiro. Isso, sem falar, em consequências para a saúde dos moradores, o cancelamento de aulas nas escolas etc.
Os cursos do Centro Universitário são voltados para os gestores públicos, comunidade acadêmica, público interno do Sistema, população. O Centro cuida do treinamento permanente dos brigadistas das Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil.
A CONTA DOS DESASTRES, NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS:
3.515.154 paranaenses de 383 Municípios atingidos
Danos e prejuízos de R$ 1.816.980.135,13
Recursos suficientes para a construção de 51 mil moradias, de 35 m2, do programa Minha Casa, Minha Vida. Com elas seria possível atender mais de 2/3 dos 70.360 paranaenses que vivem em áreas de risco.