O município de Foz do Iguaçu, localizado no extremo Oeste do Estado do Paraná através da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil - COMDEC realizou o levantamento das áreas de risco existentes na cidade, com a finalidade de reduzir as ocorrências e a intensidade de desastres naturais e humanos.

                                      

     A situação encontrada mostra um déficit habitacional de cerca de 2.000 residências, nas quais as famílias residem em locais impróprios para habitação. Em parceria com o Instituto de Habitação - FozHabita, foram cadastradas 70 famílias que residem sobre o antigo lixão, localizado na comunidade do Arroio Dourado. Outras 1.845 famílias residem em áreas de preservação permanente, como, fundos de vale, ao longo dos rios ou em áreas de nascentes. Essas famílias estão expostas a enchentes e alagamentos, ao mesmo tempo em que não têm acesso ao saneamento básico como água tratada, coleta de lixo e esgoto.

                                       

     Em contrapartida a Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu desde o ano de 2007 realiza um amplo programa habitacional com construção de casa populares a fim de remover as famílias que residem em áreas de risco. Ao todo, de acordo com o FozHabita, já foram relocadas mais de 1.200 famílias de diversos locais para conjuntos habitacionais como, Jd. Colombelli, Buba, Lagoa Dourada, Cidade Nova, entre outros bairros com toda infra-estrutura necessária a fim de garantir a qualidade de vida da população. Essa relocação das famílias é realizada com acompanhamento de assistentes sociais o que facilita o convívio social dessas famílias e evita o retorno destas populações para áreas de risco.

                                       

FONTE:  Vandro Cezar Arenhardt