Guarapuava realiza a 1ª Conferência Municipal de Proteção e Defesa Civil discute ações para o enfrentamento de desastres naturais 17/02/2014 - 09:13
A 1ª Conferência Municipal de Proteção e Defesa Civil de Guarapuava, ocorreu na manhã do dia (13), no salão nobre da Faculdade Campo Real,. A programação foi dividida em quatro eixos temáticos: Gestão integrada de riscos e respostas a desastres; Integração de políticas públicas relacionadas à proteção e à defesa civil; Gestão do conhecimento em proteção e defesa civil; e Mobilização e promoção de resposta de proteção e defesa civil na busca de cidades resilientes.
José Edilson Silvério, representante da Secretaria de Habitação e Urbanismo na comissão, disse que a conferência integra uma série de ações que a administração municipal está promovendo para oferecer um atendimento ágil e unificado às famílias em casos emergenciais. “O evento tem o objetivo de promover e fortalecer a participação e o controle social nas políticas públicas do setor, além de tornar Guarapuava uma cidade resiliente, ou seja, preparada para qualquer condição adversa como chuva intensa, alagamento e vendaval. Esperamos que o evento resulte em boas propostas para encaminhamento à Conferência Estadual e que, no futuro, possam se tornar leis nacionais”, concluiu.
Segundo a secretária de Assistência Social, Cristina Silvestri, um evento como este é fundamental para que todos saibam como agir diante de situações de risco. “A comissão, com eficiência e entusiasmo, preparou esta conferência que certamente fará com que a nossa cidade esteja preparada para enfrentar situações de desastres, tanto na prevenção, quanto nas ações efetivas”, ressaltou.
Para o coordenador regional adjunto de Defesa Civil, capitão Jorge Augusto Ramos, o Corpo de Bombeiros age em parceria com a Defesa Civil em busca de respostas positivas diante de eventos adversos. “Esta conferência traça o panorama de quais problemas atingem o município e nos aponta soluções de como tratar estes problemas, quais são os anseios da população e como agir diante de riscos eminentes”. O capitão falou ainda sobre a importância da sociedade civil diante de desastres naturais. “É necessário estruturar os órgãos de segurança e trabalhar principalmente na preparação da comunidade para enfrentamento dos eventos. Temos que trazer a população para o nosso lado, porque ela também integra a Defesa Civil e, aliás, o trabalho precisa partir de dentro das residências para os espaços públicos”, opinou.