A Defesa Civil encerra nesta terça-feira (06) a distribuição de alimentos aos municípios atingidos pelas fortes chuvas da semana passada. São 6,5 toneladas entregues a mais de 300 famílias afetadas, nas cidades de Quitandinha, Rio Negro e União da Vitória. Os mantimentos foram entregues à Defesa Civil Estadual, pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Segundo o major, Osni Bortolini, chefe da Divisão da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, a ajuda chega de maneira mais fácil aos atingidos quando as prefeituras têm suas coordenadorias municipais organizadas. “As coordenadorias tomam as medidas preventivas no município e, quando há a necessidade de uma resposta mais rápida, conseguem diminuir o sofrimento das pessoas atingidas”, explicou.

Cláudia Zelinski, coordenadora municipal da Defesa Civil de Quitandinha, contou que, no início da semana passada, foram registrados cerca de 150 milímetros de chuva na região o que provocou enxurrada e alagamentos. “Esta ajuda chega em boa hora, muitas pessoas não tiveram tempo de pegar muitas coisas em casa, devido à rapidez com que o rio subiu”, contou. O Rio Areia Branca subiu aproximadamente 1,80 metro, devido à forte chuva e ao estouro de tanques em chácaras. A região central da cidade foi alagada e o Rio da Várzea, de maior volume, subiu cerca de três metros acima do normal, de forma mais lenta.

Segundo o coordenador municipal da Defesa Civil de União da Vitória, Vitor Paulo Stern, ainda há 236 pessoas desalojadas no município. Ele contou que o Rio Iguaçu está cerca de 1,5 metro acima do nível normal e que levou 14 dias para atingir este nível. Na cidade, nove bairros foram atingidos. “Fizemos a remoção de 106 famílias, sendo que 54 estão nos alojamentos e o restante na casa de familiares”, explicou.

Em Rio Negro, as entregas já encerram na última segunda-feira (05). Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros da cidade, o sargento Francisco Gonçalves, o Rio Negro subiu mais de 9 metros e cinco bairros foram afetados. “O rio subiu muito rápido, enquanto estávamos convencendo os moradores a deixar as casas e até chegar o caminhão para retirá-las, as águas já estavam na altura das rodas do caminhão”, contou.

Fonte: Agência de Notícias.