Exercício Conjunto de Apoio à Defesa Civil 14/08/2017 - 14:29
De 31 de julho a 4 de agosto, desenvolveu-se a 3ª edição do Exercício Conjunto de Apoio à Defesa Civil (ECADEC), coordenado pelo Ministério da Defesa, junto aos Ministérios da Integração e da Saúde e a órgãos estaduais e municipais do Rio de Janeiro. O 32º Batalhão de Infantaria (32º BIL), em Petrópolis (RJ), foi a sede das ações simuladas, num cenário de intensas chuvas, deslizamentos de encostas e inundações, semelhante ao desastre ocorrido em 2011, na região.
Além de simulação de desastre natural, ocorreram situações simuladas de acidente industrial e químico na Refinaria de Duque de Caxias e, nesta edição do Exercício, pela primeira vez, ocorreu, ainda, simulação de uma atividade de combate a incêndios florestais no Pico do Couto. Nessas situações, as Forças Armadas planejaram seu apoio, utilizando a expertise na área de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear e no, Pico do Couto, as ações emergenciais foram desencadeadas pelo DTCEA, localizado entre três áreas de proteção ambiental, a 1.800 m de altitude.
Com base no desastre ocorrido na região serrana fluminense em 2011 que deixou mais de 800 mortos, o cenário simulado do ECADEC deste ano foi construído com o apoio de ferramentas virtuais das Forças Armadas: o programa Pacificador e Combater, do Exército Brasileiro; e o sistema criado pelo Ministério da Defesa junto à Marinha, o Apolo. Os três sistemas ajudaram a criar uma rede de informações e situações para provocar a resposta imediata dos órgãos envolvidos, como os meios a serem empregados para a solução de problemas decorrentes do desastre.
Cerca de 150 pessoas, dentre civis e militares, trabalharam em nível de Estado-Maior Conjunto e interagências (nível decisório). Fizeram parte do Exercício integrantes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil; do Corpo de Bombeiros; da Defesa Civil estadual e municipal; e da Defesa Civil dos estados de Rondônia, Acre, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Além disso, também fizeram parte alunos de Mestrado e Doutorado do Instituto Militar de Engenharia e representantes da Secretaria de Atenção à Saúde e de Vigilância à Saúde, do Ministério da Saúde; do Instituto Estadual de Ambiente; da Cruz Vermelha Brasileira; da Polícia Militar e Civil do Estado do Rio de Janeiro e da Prefeitura Municipal de municípios da região serrana.
O ECADEC tem por objetivo aumentar a integração entre as Forças Armadas e agências civis, treinando capacidades e medidas de coordenação, para o apoio em caso de desastres de grande magnitude. Essa atividade pode representar um valioso ganho em vidas humanas e redução de danos materiais. Foi a primeira vez que o Exercício ocorreu no estado do Rio de Janeiro. As edições anteriores se deram em Florianópolis (SC), em 2015, e Vitória (ES) em 2016. As Forças Armadas, desta vez, trouxeram pessoal da área de Saúde, Assistência Social e responsáveis pelo Hospital de Campanha.
O apoio à Defesa Civil pelas Forças Armadas está previsto no artigo 16 da Lei Complementar nº 97/99 e, nos últimos anos, tem se destacado como uma das atividades subsidiárias mais realizadas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica. No Brasil, a Defesa Civil é de responsabilidade do Ministério da Integração, que atua por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), na articulação com estados e municípios, para o emprego dos meios federais.
Fonte: http://www.defesanet.com.br/aciso/noticia/26735/Exercicio-Conjunto-de-Apoio-a-Defesa-Civil/
Além de simulação de desastre natural, ocorreram situações simuladas de acidente industrial e químico na Refinaria de Duque de Caxias e, nesta edição do Exercício, pela primeira vez, ocorreu, ainda, simulação de uma atividade de combate a incêndios florestais no Pico do Couto. Nessas situações, as Forças Armadas planejaram seu apoio, utilizando a expertise na área de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear e no, Pico do Couto, as ações emergenciais foram desencadeadas pelo DTCEA, localizado entre três áreas de proteção ambiental, a 1.800 m de altitude.
Com base no desastre ocorrido na região serrana fluminense em 2011 que deixou mais de 800 mortos, o cenário simulado do ECADEC deste ano foi construído com o apoio de ferramentas virtuais das Forças Armadas: o programa Pacificador e Combater, do Exército Brasileiro; e o sistema criado pelo Ministério da Defesa junto à Marinha, o Apolo. Os três sistemas ajudaram a criar uma rede de informações e situações para provocar a resposta imediata dos órgãos envolvidos, como os meios a serem empregados para a solução de problemas decorrentes do desastre.
Cerca de 150 pessoas, dentre civis e militares, trabalharam em nível de Estado-Maior Conjunto e interagências (nível decisório). Fizeram parte do Exercício integrantes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil; do Corpo de Bombeiros; da Defesa Civil estadual e municipal; e da Defesa Civil dos estados de Rondônia, Acre, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Além disso, também fizeram parte alunos de Mestrado e Doutorado do Instituto Militar de Engenharia e representantes da Secretaria de Atenção à Saúde e de Vigilância à Saúde, do Ministério da Saúde; do Instituto Estadual de Ambiente; da Cruz Vermelha Brasileira; da Polícia Militar e Civil do Estado do Rio de Janeiro e da Prefeitura Municipal de municípios da região serrana.
O ECADEC tem por objetivo aumentar a integração entre as Forças Armadas e agências civis, treinando capacidades e medidas de coordenação, para o apoio em caso de desastres de grande magnitude. Essa atividade pode representar um valioso ganho em vidas humanas e redução de danos materiais. Foi a primeira vez que o Exercício ocorreu no estado do Rio de Janeiro. As edições anteriores se deram em Florianópolis (SC), em 2015, e Vitória (ES) em 2016. As Forças Armadas, desta vez, trouxeram pessoal da área de Saúde, Assistência Social e responsáveis pelo Hospital de Campanha.
O apoio à Defesa Civil pelas Forças Armadas está previsto no artigo 16 da Lei Complementar nº 97/99 e, nos últimos anos, tem se destacado como uma das atividades subsidiárias mais realizadas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica. No Brasil, a Defesa Civil é de responsabilidade do Ministério da Integração, que atua por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), na articulação com estados e municípios, para o emprego dos meios federais.
Fonte: http://www.defesanet.com.br/aciso/noticia/26735/Exercicio-Conjunto-de-Apoio-a-Defesa-Civil/