El Niño trará mais chuvas ao Paraná nos próximos três meses 22/01/2016 - 14:40
O fenômeno El Niño continuará a influenciar o clima brasileiro pelos próximos três meses, aumentando o volume e a intensidade das chuvas na região Sul do País. A previsão foi divulgada na última terça-feira (19) pelo Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Além das chuvas no Sul, também estão previstas temperaturas mais altas que a média histórica em grande parte do País e a diminuição das precipitações nas regiões Norte e Nordeste até abril.
Para o diretor do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres do Paraná (Ceped/PR), capitão Eduardo Gomes Pinheiro, o fenômeno exige uma preparação maior do Estado e dos municípios para minimizar os efeitos das fortes chuvas previstas.
“Ao mesmo tempo em que vemos com preocupação esta previsão, principalmente depois de sair de uma semana extremamente chuvosa no Estado, sabemos que o Paraná está preparado para enfrentar novos eventos”, disse o capitão Pinheiro. “Com o Sistema de Proteção e Defesa Civil, o Governo do Estado procura avançar na proteção à população em caso de desastres naturais”, afirma.
REFORMULAÇÃO – O capitão Pinheiro explica que, em 2011 – quando as chuvas causaram fortes estragos no Litoral paranaense – o Paraná iniciou a reformulação das ações de Proteção e Defesa Civil, que estavam desatualizadas desde 1999, e buscou o fortalecimento das ações de prevenção a desastres.
Hoje o Paraná é o único Estado brasileiro em que todos os municípios contam com planos de contingência, que mapeiam as áreas de atenção e incluem informações sobre abrigos e demais recursos para o atendimento da população.
“Os planos, porém, não resolvem se os municípios não seguirem os dados no momento do desastre”, destaca o capitão Pinheiro. “A Defesa Civil trabalha sempre para que as prefeituras utilizem aquilo que foi descrito para esta área no plano de contingência”, ressalta.
REDESASTRE – Outro resultado da reformulação das ações de Defesa Civil foi a criação, em 2014, da Rede Estadual de Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação Tecnológica Voltada à Redução de Riscos de Desastres (Redesastres). Gerida pelo Ceped/PR, a Redesastre conta com 15 universidades públicas e privadas e instituições de pesquisa cooperadas para produzir estudos que buscam difundir conhecimentos sobre redução de riscos de desastres naturais.
Além da produção de pesquisa, a Redesastre prevê a execução de projetos de extensão e cursos que apresentem soluções para os problemas enfrentados no Estado. “Há muito a ser feito. Nossa função é organizar a comunidade científica e acadêmica em torno dos esforços voltados para a redução dos riscos de desastres no Paraná”, explica o diretor do Ceped/PR.
EL NIÑO – O El Niño começou no segundo semestre do ano passado e é um dos mais intensos desde 1997, afirma Gilvan Peixoto, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e membro do GT de Previsão Climática do ministério.
O fenômeno é causado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, que modifica a situação da atmosfera e ocasiona as mudanças no clima. “Neste ano, ele se configurou em um evento realmente muito forte e deve influenciar o clima do Brasil e de todo o globo ao longo do primeiro semestre de 2016”, ressalta o pesquisador.
Fonte: Agência Estadual de Notícias
Além das chuvas no Sul, também estão previstas temperaturas mais altas que a média histórica em grande parte do País e a diminuição das precipitações nas regiões Norte e Nordeste até abril.
Para o diretor do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres do Paraná (Ceped/PR), capitão Eduardo Gomes Pinheiro, o fenômeno exige uma preparação maior do Estado e dos municípios para minimizar os efeitos das fortes chuvas previstas.
“Ao mesmo tempo em que vemos com preocupação esta previsão, principalmente depois de sair de uma semana extremamente chuvosa no Estado, sabemos que o Paraná está preparado para enfrentar novos eventos”, disse o capitão Pinheiro. “Com o Sistema de Proteção e Defesa Civil, o Governo do Estado procura avançar na proteção à população em caso de desastres naturais”, afirma.
REFORMULAÇÃO – O capitão Pinheiro explica que, em 2011 – quando as chuvas causaram fortes estragos no Litoral paranaense – o Paraná iniciou a reformulação das ações de Proteção e Defesa Civil, que estavam desatualizadas desde 1999, e buscou o fortalecimento das ações de prevenção a desastres.
Hoje o Paraná é o único Estado brasileiro em que todos os municípios contam com planos de contingência, que mapeiam as áreas de atenção e incluem informações sobre abrigos e demais recursos para o atendimento da população.
“Os planos, porém, não resolvem se os municípios não seguirem os dados no momento do desastre”, destaca o capitão Pinheiro. “A Defesa Civil trabalha sempre para que as prefeituras utilizem aquilo que foi descrito para esta área no plano de contingência”, ressalta.
REDESASTRE – Outro resultado da reformulação das ações de Defesa Civil foi a criação, em 2014, da Rede Estadual de Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação Tecnológica Voltada à Redução de Riscos de Desastres (Redesastres). Gerida pelo Ceped/PR, a Redesastre conta com 15 universidades públicas e privadas e instituições de pesquisa cooperadas para produzir estudos que buscam difundir conhecimentos sobre redução de riscos de desastres naturais.
Além da produção de pesquisa, a Redesastre prevê a execução de projetos de extensão e cursos que apresentem soluções para os problemas enfrentados no Estado. “Há muito a ser feito. Nossa função é organizar a comunidade científica e acadêmica em torno dos esforços voltados para a redução dos riscos de desastres no Paraná”, explica o diretor do Ceped/PR.
EL NIÑO – O El Niño começou no segundo semestre do ano passado e é um dos mais intensos desde 1997, afirma Gilvan Peixoto, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e membro do GT de Previsão Climática do ministério.
O fenômeno é causado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, que modifica a situação da atmosfera e ocasiona as mudanças no clima. “Neste ano, ele se configurou em um evento realmente muito forte e deve influenciar o clima do Brasil e de todo o globo ao longo do primeiro semestre de 2016”, ressalta o pesquisador.
Fonte: Agência Estadual de Notícias