Parte de um muro caiu e uma casa foi invadida pelos resíduos misturados a lama, na Rua Florêncio Galafassi, no Bairro Periollo, na zona leste da cidade. Apesar dos danos materiais, ninguém se feriu. Mas os moradores temem a queda do restante da contenção sobre a lavanderia de outras duas casas. O muro apresenta rachaduras e o receio é de que uma parede suspensa de uma edícula caia sobre o telhado das casas. Devido aos riscos, a Defesa Civil recomendou a aplicação de lonas sobre o muro para conter o contato da chuva com o solo e, enquanto não forem feitos reforços no muro, parte da casa ficará interditada. “Imagine se despenca tudo, minha casa ficará destruída. O muro está todo rachado, estamos com muito medo de que o pior venha a acontecer”, diz a auxiliar de biblioteca, Jéssica Mara dos Santos. O deslizamento da terra que provocou a queda do muro comprometeu a estrutura de uma casa que fica a cerca de dois metros de altura. Há um ano a promotora de vendas Cristiane Vasconcelos alerta a existência de rachaduras no muro, supostamente provocadas pelo nivelamento do imóvel de baixo, onde foram construídas novas moradias. Ela pretende recorrer a Justiça para reaver os prejuízos causados. “A edícula está com as paredes rachadas e agora com a queda do muro os canos da lavanderia foram danificados. Tudo ocorreu após a imobiliária baixar o nível do terreno e construir as casas”, afirma a promotora de vendas. Os responsáveis pela construção das casas construirão um novo muro e pretendem erguer reforços para evitar danos.

MANILHAS

Quem mora na Rua Hermes Vessaro, no Bairro São Cristóvão, levou um susto com a queda da manilha, após a forte chuva. A terra desmoronou e uma cratera de cinco metros de profundidade foi aberta ao lado do pavimento. Bem ao lado fica a casa da comerciante Maria Antônia de Oliveira Ribeiro. Ela teme a queda do muro e da calçada. “Já pensou se somos engolidos por esse buraco? Quando caiu tudo ouvi o barulho, levamos um grande susto”, lembra a comerciante. Foram usadas faixas para interditar o acesso próximo à cratera aberta. A estrutura das manilhas foi feita há quase duas décadas e terá que ser adequada novamente. “Amanhã [hoje] encaminharemos uma solicitação emergencial a Secretaria de Obras Públicas para consertar as maninhas, enquanto isso, recomendamos que os moradores tenham cuidado”, diz Jean Moura, coordenador da Defesa Civil de Cascavel. Foram atendidos ainda oito destelhamentos de casas no sábado, no Bairro Brasília, e 16 alagamentos a ruas e moradias em Cascavel, pela Defesa Civil.

Fonte: Jornal Hoje Cascavel
(http://www.jhoje.com.br/Paginas/20110301/edicaocompleta.pdf)

Responsável pela divulgação

Maj. QOBM Fernando R. Schunig
B/8 do 4º GB