Cemaden participa das discussões na China sobre tecnologias para redução do risco de desastres 08/11/2018 - 09:51
Cientistas de vários países se reuniram na China, durante a Conferência Internacional das Nações Unidas sobre Tecnologias Espaciais para Redução do Risco de Desastres, para discutir o tema “Melhorando a Preparação para Desastres e Resposta de Emergência Efetiva “. O coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento, José Marengo, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – participou dos debates na conferência, que tinha como objetivo compartilhar e conhecer as informações geoespaciais e provenientes de satélites, utilizadas na gestão de desastres e na resposta para as emergências.
Organizada pelo Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (United Nations Office for Outer Space Affairs -UNOOSA) e pelo Ministério de Gestão de Emergências da República Popular da China, a conferência ocorreu entre os dias 24 e 26 de outubro, em Pequim (China) e foi implementada sob a Plataforma das Nações Unidas de Informação Espacial para Gestão de Desastres e Resposta a Emergências (Platform for Space-based Information for Disaster Management and Emergency Response (UN-SPIDER).
Durante a conferência, o cientista José Marengo fez a apresentação sobre a experiência do Cemaden, abordando as inovações e sistema de alerta de risco de desastres no Brasil. Discutiu, também, com os participantes, sobre os extremos de tempo e clima que deflagram em desastres naturais, além de mostrar as plataformas de observação espacial que o Cemaden utiliza no monitoramento e previsão de risco.
“As tecnologias espaciais desempenham um papel importante para o monitoramento, possibilitando rapidez e precisão para a avaliação tanto na emissão de alerta, como na resposta ao desastre.”, destaca o coordenador-geral do Cemaden, José Marengo e complementa; “ Por isso, nessa conferência, as discussões entre os países visaram construir as capacidades para a utilização do potencial das tecnologias espaciais, focando o apoio na Prioridade 4, do Marco de Sendai (2015-2030), que é a de aumentar a preparação para os desastres, fornecer resposta eficaz e melhorar a reconstrução das áreas.”
Marengo foi convidado a visitar o Centro Nacional de Redução de Desastres da China (National Disaster Reduction Centre da China – NDRCC), onde teve a oportunidade de conhecer o trabalho com monitoramento e alerta aos desastres naturais nesse país. Houve um intercâmbio de experiências entre China e Brasil, com a possibilidade de formalização de cooperação técnico-científica entre Cemaden e NDRCC.
A conferência foi preparada em colaboração com a Administração Nacional de Espaços da China, a Organização de Cooperação Espacial da Ásia-Pacífico e o Centro Regional de Educação em Ciência e Tecnologia Espacial para a Ásia e o Pacífico.
Foram sete conferências internacionais realizadas desde 2011. Conferências anteriores cobriram os temas “Melhores práticas para redução de riscos e mapeamento de resposta rápida”, em 2011; “Avaliação de risco no contexto da mudança climática global”, em 2012 ; “Identificação, avaliação e monitoramento de riscos de desastres”, em 2013 e “Avaliação de risco de desastres multiarrisco”, em 2014. Em 2015, foi discutido “Um papel consolidador na implementação do Marco de Sendai sobre Redução do Risco de Desastres- 2015-2030”.
(Fonte : Ascom-Cemaden)
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Organizada pelo Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (United Nations Office for Outer Space Affairs -UNOOSA) e pelo Ministério de Gestão de Emergências da República Popular da China, a conferência ocorreu entre os dias 24 e 26 de outubro, em Pequim (China) e foi implementada sob a Plataforma das Nações Unidas de Informação Espacial para Gestão de Desastres e Resposta a Emergências (Platform for Space-based Information for Disaster Management and Emergency Response (UN-SPIDER).
Durante a conferência, o cientista José Marengo fez a apresentação sobre a experiência do Cemaden, abordando as inovações e sistema de alerta de risco de desastres no Brasil. Discutiu, também, com os participantes, sobre os extremos de tempo e clima que deflagram em desastres naturais, além de mostrar as plataformas de observação espacial que o Cemaden utiliza no monitoramento e previsão de risco.
“As tecnologias espaciais desempenham um papel importante para o monitoramento, possibilitando rapidez e precisão para a avaliação tanto na emissão de alerta, como na resposta ao desastre.”, destaca o coordenador-geral do Cemaden, José Marengo e complementa; “ Por isso, nessa conferência, as discussões entre os países visaram construir as capacidades para a utilização do potencial das tecnologias espaciais, focando o apoio na Prioridade 4, do Marco de Sendai (2015-2030), que é a de aumentar a preparação para os desastres, fornecer resposta eficaz e melhorar a reconstrução das áreas.”
Marengo foi convidado a visitar o Centro Nacional de Redução de Desastres da China (National Disaster Reduction Centre da China – NDRCC), onde teve a oportunidade de conhecer o trabalho com monitoramento e alerta aos desastres naturais nesse país. Houve um intercâmbio de experiências entre China e Brasil, com a possibilidade de formalização de cooperação técnico-científica entre Cemaden e NDRCC.
A conferência foi preparada em colaboração com a Administração Nacional de Espaços da China, a Organização de Cooperação Espacial da Ásia-Pacífico e o Centro Regional de Educação em Ciência e Tecnologia Espacial para a Ásia e o Pacífico.
Foram sete conferências internacionais realizadas desde 2011. Conferências anteriores cobriram os temas “Melhores práticas para redução de riscos e mapeamento de resposta rápida”, em 2011; “Avaliação de risco no contexto da mudança climática global”, em 2012 ; “Identificação, avaliação e monitoramento de riscos de desastres”, em 2013 e “Avaliação de risco de desastres multiarrisco”, em 2014. Em 2015, foi discutido “Um papel consolidador na implementação do Marco de Sendai sobre Redução do Risco de Desastres- 2015-2030”.
(Fonte : Ascom-Cemaden)
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