Bombeiros de Toledo realizam testes com aparelho soprador em combate a incêndio em vegetação 01/10/2013 - 14:55
O Corpo de Bombeiros de Toledo está realizando testes com o aparelho soprador para combate a incêndios em vegetação desde o dia 16 de agosto de 2013. Pôde-se verificar que o equipamento é eficiente para algumas situações.
A ideia surgiu durante o atendimento de uma ocorrência de combate a incêndio de superfície em plantio florestal, no Município de São José das Palmeiras, a guarnição composta pelo 2º Sargento Almir e Cabo Darci empregaram este equipamento em conjunto com agricultores para o combate, que ate então era utilizado somente para limpeza.
Material - Soprador com Potência de 3 KW, vazão max. de ar 1720m³/h, velocidade máx. do ar 90 m/s (324 km/h), massa completa 9,8 Kg. Utilizado em atendimentos de ocorrência de incêndio em vegetação no Município de Toledo/PR e região.
Pode-se observar nos vídeos sua aplicação e o resultado obtido, mas até o momento, tem demonstrado que seu uso se aplica em vegetação rasteira fina, palhadas de culturas agrícolas e folhas e galhos finos que estão sobre o solo em plantio florestal, como acículas (parte jovem do ramo vegetal).
Em vegetação com espessura de galhos maiores, como por exemplo, capoeiras, arbustos, samambaias, seu uso fica restrito, pois acabará alimentando a combustão do combustível vegetal que está em incandescência.
De forma geral, verifica-se que seu emprego é cabível naquelas situações em que se utilizaria o abafador, no entanto, com bem menos esforço e no menor tempo para execução. As demais fases do combate a incêndio devem ser seguidas, contudo, com a vantagem do aparelho fazer uma boa varredura na borda do incêndio como pode ser observado nos vídeos.
Pode-se dizer que a extinção dá-se pela quebra da reação química em cadeia por processo físico, com o afastamento do material em combustão que forneceria energia para a pirólise do combustível vegetal não queimado, isto pela ação do forte jato de ar a uma velocidade aproximada de 300 Km/h.
Como é de conhecimento dos profissionais que a incidência deste jato sobre matéria incandescente (vegetação) ativará a reação, mas mesmo em alguns casos o aparelho ajudou no combate por retirar a matéria mais leve que estava contribuindo para a propagação do incêndio e a matéria mais pesada foi extinta de forma facilitada com bomba costal.
Nos casos de vegetação mais alta, recomenda-se reforçar o uso de EPI contra o calor, pois podem ocorrer maiores intensidades das chamas por alimentação momentânea. Ainda foi realizado teste com aparelho semelhante com a função de pulverizador, entretanto, não se demonstrou tão eficiente, por ter menos velocidade de jato, além de ter uma massa adicional da carga de água, ficando com aproximadamente 30 Kg, o que torna bastante desgastante ao bombeiro.
Verificou-se também o emprego deste equipamento em outros serviços realizados pelo Corpo de Bombeiros, como por exemplo, a limpeza de pista em locais de acidentes envolvendo carga de grãos, o que era feito às vezes com utilização de jatos d’água.
O uso do aparelho soprador no combate a incêndio em vegetação, que em princípio, numa pré-concepção, somente ativaria a combustão, tem-se demonstrado mais uma ferramenta para este tipo de combate, com otimização do serviço. Os testes irão continuar, e assim que obtivermos novos resultados serão postados.
Assista o vídeo
A ideia surgiu durante o atendimento de uma ocorrência de combate a incêndio de superfície em plantio florestal, no Município de São José das Palmeiras, a guarnição composta pelo 2º Sargento Almir e Cabo Darci empregaram este equipamento em conjunto com agricultores para o combate, que ate então era utilizado somente para limpeza.
Material - Soprador com Potência de 3 KW, vazão max. de ar 1720m³/h, velocidade máx. do ar 90 m/s (324 km/h), massa completa 9,8 Kg. Utilizado em atendimentos de ocorrência de incêndio em vegetação no Município de Toledo/PR e região.
Pode-se observar nos vídeos sua aplicação e o resultado obtido, mas até o momento, tem demonstrado que seu uso se aplica em vegetação rasteira fina, palhadas de culturas agrícolas e folhas e galhos finos que estão sobre o solo em plantio florestal, como acículas (parte jovem do ramo vegetal).
Em vegetação com espessura de galhos maiores, como por exemplo, capoeiras, arbustos, samambaias, seu uso fica restrito, pois acabará alimentando a combustão do combustível vegetal que está em incandescência.
De forma geral, verifica-se que seu emprego é cabível naquelas situações em que se utilizaria o abafador, no entanto, com bem menos esforço e no menor tempo para execução. As demais fases do combate a incêndio devem ser seguidas, contudo, com a vantagem do aparelho fazer uma boa varredura na borda do incêndio como pode ser observado nos vídeos.
Pode-se dizer que a extinção dá-se pela quebra da reação química em cadeia por processo físico, com o afastamento do material em combustão que forneceria energia para a pirólise do combustível vegetal não queimado, isto pela ação do forte jato de ar a uma velocidade aproximada de 300 Km/h.
Como é de conhecimento dos profissionais que a incidência deste jato sobre matéria incandescente (vegetação) ativará a reação, mas mesmo em alguns casos o aparelho ajudou no combate por retirar a matéria mais leve que estava contribuindo para a propagação do incêndio e a matéria mais pesada foi extinta de forma facilitada com bomba costal.
Nos casos de vegetação mais alta, recomenda-se reforçar o uso de EPI contra o calor, pois podem ocorrer maiores intensidades das chamas por alimentação momentânea. Ainda foi realizado teste com aparelho semelhante com a função de pulverizador, entretanto, não se demonstrou tão eficiente, por ter menos velocidade de jato, além de ter uma massa adicional da carga de água, ficando com aproximadamente 30 Kg, o que torna bastante desgastante ao bombeiro.
Verificou-se também o emprego deste equipamento em outros serviços realizados pelo Corpo de Bombeiros, como por exemplo, a limpeza de pista em locais de acidentes envolvendo carga de grãos, o que era feito às vezes com utilização de jatos d’água.
O uso do aparelho soprador no combate a incêndio em vegetação, que em princípio, numa pré-concepção, somente ativaria a combustão, tem-se demonstrado mais uma ferramenta para este tipo de combate, com otimização do serviço. Os testes irão continuar, e assim que obtivermos novos resultados serão postados.
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