2º Workshop - El Niño 20/10/2014 - 11:02
O Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, estados que compõem o Conselho de Desenvolvimento e Integração do Sul (Codesul), poderão atuar de forma conjunta para monitorar grandes eventos naturais e realizar ações de apoio à população.
O assunto foi discutido na terça-feira (14), durante workshop realizado na sede do Simepar, em Curitiba. O foco das ações conjuntas é o impacto do El Nino. A previsão é que neste ano a manifestação do fenômeno seja mais branda, mas os estados envolvidos continuarão as discussões para consolidar parceria de informações e ações.
Este é o segundo encontro dos estados do Codesul para tratar do tema. O primeiro foi em Florianópolis, há cerca de dois meses, quando se discutiu de que forma o El Nino pode atingir o país e quais consequências ele pode gerar. Em Curitiba, o tema é a integração entre os estados para prevenir as consequências, por meio do monitoramento feito pelos institutos de meteorologia e para ações de resposta.
“A integração terá retorno direto para a comunidade. O objetivo é que ela receba alerta e possa agir de forma correta, evitando danos maiores às famílias”, disse o coordenador executivo da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná, tenente-coronel Edemilson de Barros.
PARANÁ – Barros explicou que o Paraná se beneficiará com a integração de informações. “Como as frentes frias vêm do Sul do Brasil, as informações do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, aliadas aos dois radares meteorológicos que o Paraná possui, nos dá condições de alerta antecipado”, afirmou.
Em abril de 2013 foi inaugurado o radar do Simepar instalado em Cascavel. Com tecnologia de ponta, o equipamento representou um salto de qualidade na previsão de chuvas e vento, bem como na detecção de eventos severos como granizo, tempestades e vendavais para a região Oeste do Paraná.
Outro radar meteorológico está instalado em Teixeira Soares, no centro-sul do Paraná. Ambos funcionam de forma integrada, possibilitando o monitoramento meteorológico contínuo e sistemático de todo o Estado, além das regiões Oeste de Santa Catarina e Leste do Paraguai.
O tenente-coronel Edemilson de Barros destacou, ainda, os programas estaduais que já apresentam resultados, como o modelo de alerta e alarme para o Litoral paranaense, que agora está sendo utilizado, também, em Francisco Beltrão, no Sudoeste, que sofre com a cheia do Rio Marrecas.
“Em junho deste ano, 16 alertas foram emitidos antes do desastre provocado pelas fortes chuvas, que deixou 152 municípios paranaenses em situação de emergência”, afirmou o coordenador executivo da Defesa Civil.
Outro exemplo citado por ele foi a forte chuva em Guaraqueçaba, no início deste ano. “Com as informações do Simepar, foi possível alertar a população da cidade com 48 horas de antecedência. Isso possibilitou salvar vidas e evitar maiores danos materiais.”
INTEGRAÇÃO - De acordo com os institutos meteorológicos dos estados do Sul, o fenômeno El Nino, caso se configure no país, deverá vir de forma mais branda neste ano. Segundo o diretor de Prevenção da Secretaria Estadual de Defesa Civil de Santa Catarina, Fabiano de Souza, mesmo que as consequências do fenômeno não sejam fortes, os estados envolvidos continuarão as discussões para firmar uma parceria de informações.
De acordo com ele, com a integração de informações, todos os estados são beneficiados tanto na parte de monitoramento quanto na parte de ações de respostas.
“Verificamos o grande ganho que cada estado ao socializar a informação e trabalhar em conjunto”, disse Fabiano. Santa Catarina adquiriu, há cerca de dois meses, um radar meteorológico.
“Podemos nos beneficiar do conhecimento que o Paraná tem para operar o equipamento”, afirmou Fabiano. Em caso de desastres naturais, um estado pode auxiliar o outro. Por exemplo, se Santa Catarina tiver material de ajuda humanitária em estoque, socorre o Paraná, e vice-versa.
MONITORAMENTO - Os Estados do Codesul possuem institutos meteorológicos que auxiliam o monitoramento, alerta e alarme. De acordo com César Duquia, responsável pela área operacional do Simepar, mesmo que o El Nino venha de forma mais branda, existe uma perspectiva de aumento de chuvas e de eventos severos para o Sul do Brasil.
“Estamos fazendo um monitoramento com muito cuidado para que tenhamos a noção da abrangência do El Nino para o Paraná e para o Brasil”, disse Duquia. “É preciso ter informações dos estados vizinhos e também de países vizinhos”, afirmou.
O assunto foi discutido na terça-feira (14), durante workshop realizado na sede do Simepar, em Curitiba. O foco das ações conjuntas é o impacto do El Nino. A previsão é que neste ano a manifestação do fenômeno seja mais branda, mas os estados envolvidos continuarão as discussões para consolidar parceria de informações e ações.
Este é o segundo encontro dos estados do Codesul para tratar do tema. O primeiro foi em Florianópolis, há cerca de dois meses, quando se discutiu de que forma o El Nino pode atingir o país e quais consequências ele pode gerar. Em Curitiba, o tema é a integração entre os estados para prevenir as consequências, por meio do monitoramento feito pelos institutos de meteorologia e para ações de resposta.
“A integração terá retorno direto para a comunidade. O objetivo é que ela receba alerta e possa agir de forma correta, evitando danos maiores às famílias”, disse o coordenador executivo da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná, tenente-coronel Edemilson de Barros.
PARANÁ – Barros explicou que o Paraná se beneficiará com a integração de informações. “Como as frentes frias vêm do Sul do Brasil, as informações do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, aliadas aos dois radares meteorológicos que o Paraná possui, nos dá condições de alerta antecipado”, afirmou.
Em abril de 2013 foi inaugurado o radar do Simepar instalado em Cascavel. Com tecnologia de ponta, o equipamento representou um salto de qualidade na previsão de chuvas e vento, bem como na detecção de eventos severos como granizo, tempestades e vendavais para a região Oeste do Paraná.
Outro radar meteorológico está instalado em Teixeira Soares, no centro-sul do Paraná. Ambos funcionam de forma integrada, possibilitando o monitoramento meteorológico contínuo e sistemático de todo o Estado, além das regiões Oeste de Santa Catarina e Leste do Paraguai.
O tenente-coronel Edemilson de Barros destacou, ainda, os programas estaduais que já apresentam resultados, como o modelo de alerta e alarme para o Litoral paranaense, que agora está sendo utilizado, também, em Francisco Beltrão, no Sudoeste, que sofre com a cheia do Rio Marrecas.
“Em junho deste ano, 16 alertas foram emitidos antes do desastre provocado pelas fortes chuvas, que deixou 152 municípios paranaenses em situação de emergência”, afirmou o coordenador executivo da Defesa Civil.
Outro exemplo citado por ele foi a forte chuva em Guaraqueçaba, no início deste ano. “Com as informações do Simepar, foi possível alertar a população da cidade com 48 horas de antecedência. Isso possibilitou salvar vidas e evitar maiores danos materiais.”
INTEGRAÇÃO - De acordo com os institutos meteorológicos dos estados do Sul, o fenômeno El Nino, caso se configure no país, deverá vir de forma mais branda neste ano. Segundo o diretor de Prevenção da Secretaria Estadual de Defesa Civil de Santa Catarina, Fabiano de Souza, mesmo que as consequências do fenômeno não sejam fortes, os estados envolvidos continuarão as discussões para firmar uma parceria de informações.
De acordo com ele, com a integração de informações, todos os estados são beneficiados tanto na parte de monitoramento quanto na parte de ações de respostas.
“Verificamos o grande ganho que cada estado ao socializar a informação e trabalhar em conjunto”, disse Fabiano. Santa Catarina adquiriu, há cerca de dois meses, um radar meteorológico.
“Podemos nos beneficiar do conhecimento que o Paraná tem para operar o equipamento”, afirmou Fabiano. Em caso de desastres naturais, um estado pode auxiliar o outro. Por exemplo, se Santa Catarina tiver material de ajuda humanitária em estoque, socorre o Paraná, e vice-versa.
MONITORAMENTO - Os Estados do Codesul possuem institutos meteorológicos que auxiliam o monitoramento, alerta e alarme. De acordo com César Duquia, responsável pela área operacional do Simepar, mesmo que o El Nino venha de forma mais branda, existe uma perspectiva de aumento de chuvas e de eventos severos para o Sul do Brasil.
“Estamos fazendo um monitoramento com muito cuidado para que tenhamos a noção da abrangência do El Nino para o Paraná e para o Brasil”, disse Duquia. “É preciso ter informações dos estados vizinhos e também de países vizinhos”, afirmou.